Estreando meu canal virtual

Depois de 53 anos ininterruptos de trabalho, creio que chegou a hora de compartilhar publicamente experiências, conhecimentos e saberes.

Já publiquei dois livros e me preparo para lançar um terceiro, mas me convenci de que precisava manter também um canal virtual de comunicação, no qual eu possa divulgar conteúdos relevantes no campo da governança corporativa, dos negócios do varejo, dos controles financeiros, do compliance, da gestão de pessoas e da construção de harmonias entre a vida profissional e a vida pessoal.

Aprendi muito ao servir ao Banco dos Plantadores de Cana de Pernambuco, à Arthur Andersen, ao Bompreço, à Casas Pernambucanas, ao Magazine Luiza e às diversas empresas nas quais atuo como conselheiro.

Neste momento, quero contar minhas histórias, aprofundar a análise sobre a dinâmica dos mercados e, sobretudo, incentivar outros profissionais a desenvolverem negócios, sustentáveis, lucrativos e capazes de contribuir para o crescimento da economia brasileira.

Nos próximos artigos, pretendo focar em alguns temas que me parecem fundamentais neste momento de transformações no campo da produção, do comércio e da geração ampliada de riqueza.

Primeiramente, eu insisto: as pessoas precisam de respeito e carinho. Porque as empresas nada mais são que ficções jurídicas. Gente de carne e osso fabrica, vende, compra e faz prosperar a sociedade.

Em minha longa experiência, aprendi que a educação permanente e a autêntica ternura fazem com que os colaboradores identifiquem seus talentos, superem seus limites e participem da construção de empresas inovadoras, éticas e financeiramente saudáveis.

Também aprendi o sucesso exige atenção ao foco estratégico. Há empresas que adotam como principal parâmetro os resultados no bottom line.

Seus gestores se sentem satisfeitos quando cortam pessoas, contratam mão de obra barata (mesmo que menos qualificada), baixam custos e evitam investimentos em tecnologia, educação corporativa, controles internos e programas destinados a elevar a qualidade de seus produtos e serviços.

A princípio, nos livros contábeis, sempre aparecem números alvissareiros. A impressão é de que o êxito é inevitável.

No médio e no longo prazo, no entanto, esse paradigma tende a enfraquecer as empresas, eliminar suas virtudes competitivas e lançá-las na espiral da obsolescência.

Minha experiência em grandes empresas mostra que as melhores empresas miram sempre no top line. Elas também se empenham em manter um bom fluxo de caixa, mas por meio de uma política de crescimento constante do negócio e de aumento das receitas.

Estes são dois temas que pretendo abordar em artigos futuros do blog deste site. Acredito que tenho a meu favor um poderoso diferencial. Se exponho uma teoria, tenho sempre uma experiência vivida ou testemunhada que a valida.

Será assim, caro leitor. Com cases e causos, pretendo mostrar, por exemplo, como se constituem os melhores processos sucessórios nas empresas familiares, adiantando um dos temas de meu futuro livro.

Espero contribuir na valorização da cultura corporativa e também inspirar novos gestores e empreendedores em suas caminhadas.

Leia, comente e, se puder, também me ensine. A melhor sabedoria é construída por meio de trocas e partilhas. Um grande abraço. Encontro marcado no próximo artigo.

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